26 fevereiro 2007

Epílogo

... " Era uma mulher a quem tinham sido dados conselhos por um homem que amava, que se tinha empenhado e tentado ao máximo ajudá-la a curar-se. Agora tinha um emprego que adorava e sentia-se confiante dentro de si para alcançar o que queria.
Era uma mulher que cometia erros, que às vezes chorava numa manhã de segunda-feira, ou à noite sozinha na cama. Era uma mulher que muitas vezes ficava aborrecida com a sua vida e achava difícil levantar-se de manhã para ir trabalhar. Era uma mulher que, a maior parte dos dias, se sentia com um aspecto horrivel, que olhava para o espelho e se perguntava porque é que não se arrastava mais vezes até ao ginásio, era uma mulher que às odiava o seu trabalho e se questiionava por que motivo tinha de viver neste planeta. Era uma mulher que às vezes percebia mal as coisas.
Por outro lado, era uma mulher com um milhão de memórias felizes, que sabia o que era exprimentar o amor verdadeiro e que estava pronta para exprimentar mais vida, mais amor. Construir novas memórias. Que isso acontecesse em dez meses ou dez anos, o que quer que estivesse à sua frente, sabia que iria abrir o seu coração e segui-lo para onde ele a levasse.

Entretanto, limitava-se a ir vivendo. "

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